Humanitarian Affairs Officer

Humanitarian Affairs Officer

Trabalhar no âmbito dos assuntos  de ajuda humanitária com PCI – Paramédicos de Catástrofe Internacional  pode ser uma tarefa de quebrar o coração e ao mesmo tempo uma experiência única e inesquecível quando se trata de poder ajudar quem mais necessita e levar ajuda médica humanitária a toda a parte do mundo  em situações onde as pessoas estão destroçadas, deslocadas e afetadas por todo tipo de doenças, é o HAO que recolhe testemunhos e os traz de volta para que PCI  possa difundi-los e levar ajuda a quem mais precisa com a máxima prontidão e eficácia. Estes testemunhos permitem a PCI expor o impacto que os conflitos e o abandono têm sobre as populações que são diariamente apoiadas no âmbito da assistência medica e medicamentosa gratuitamente assim como a defesa da dignidade humana e dos direitos humanos , e para sensibilizar sobre a necessidade de aliviar o sofrimento humano. PCI tem experiência que este assunto humanitário é muito frágil e desta forma a referida equipa humanitária tem que estar devidamente formada, organizada e preparada para uma maior intervenção que seja necessária em qualquer parte do mundo .

Os nossos HAO estão geralmente baseados na capital do país em que trabalham, e são responsáveis pela coleta de informações de todos os atores envolvidos numa situação de desastre ou conflito no país onde eles estão a trabalhar e, posteriormente, pelo desenvolvimento de uma advocacia estratégica e instrumentos de comunicação para apoiar as nossas operações em situações que dificultam ou impossibilitam o acesso de PCI aos pacientes, ou pela difusão da nossa voz e dos nossos princípios. O principal trabalho dos HAO é o componente ‘testemunho’ do trabalho de PCI , documentando de maneira independente e neutra de desastres e conflitos, a fim de trazer o sofrimento das vítimas aos olhos do público.

Entre eles estão os beneficiários, outras ONG internacionais, agências da ONU, a equipa de PCI  e as partes em conflito. A informação que coletam é então analisada e utilizada para elaborar relatórios imparciais sobre uma ampla variedade de questões. Estes podem incluir: a eficácia da resposta dos agentes humanitários a uma crise, a comunicação pública de crimes de guerra cometidos contra civis por parte de atores armados ou a coleta de testemunhos de mulheres que sofreram violência sexual, devido à falta de segurança nos campos de deslocados.

 

De um HAO, espera-se que:

Participe na definição e segmentação de mensagens de apoio e de sensibilização para as questões médico-humanitária aos níveis locais e nacionais, tais como:

– Questões de violência, deslocamento e a proteção;

– A disponibilidade e o acesso à assistência médica de qualidade;

– Ação humanitária baseada sobre princípios;

– Prepare análise e material escrito de advocacia para uso interno e externo (briefings, cartas, documentos de posicionamento);

– Desenvolva e mantenha relações com as autoridades locais (sejam estaduais ou tradicionais) e comunidades, agências da ONU e outros atores humanitários e parceiros internacionais, para promover as prioridades e preocupações de PCI;

– Estabeleça relações de trabalho com os intervenientes não estatais locais e regionais relevantes, instituições académicas, organizações de defesa dos direitos humanos, para organizar e coordenar iniciativas;

– Colabore com os Coordenadores de projeto, o Coordenador médico e o Chefe de Missão para apoiar o desenvolvimento de estratégias operacionais coerentes para dar as respostas mais adequadas à situação médico-humanitária;

– Realize pesquisas e ofereça uma análise de dados a respeito do contexto local para apoiar projetos e orientar os programas médico-operacionais;

– Realize uma análise das partes interessadas (poder, recursos e atores-chave), procurando oferecer bases para um melhor entendimento das dinâmicas locais e assim favorecer à aceitação e melhorar as respostas operacionais e de advocacia a favor das populações necessitadas;

– Monitorize e atualize regularmente as informações sobre as dinâmicas do sistema de ajuda humanitária (planeamentos ONG/doador) e interações com as autoridades locais (sejam estaduais ou tradicionais) para aumentar o impacto local do trabalho de advocacia e a pressão política de PCI  segundo os seus planos operacionais, atividades regulares e os objetivos gerais de advocacia médico-humanitária;

– Revise o sistema de coleta de dados já em vigor no nível dos projetos e da missão

– Caso seja necessário, formule e implemente sistemas de coleta de dados sobre questões médicas e humanitárias, a fim de fornecer informações confiáveis para o desenvolvimento das estratégias operacionais e de advocacia;

– Caso seja necessário, apoie a Coordenação médica oferecendo um componente advocacia/assuntos humanitários na formulação de pesquisas operacionais;

– Lidere discussões, treinos, palestras, etc., sobre os princípios de PCI e o direito internacional humanitário, ética médica e advocacia a nível dos projetos para sensibilizar os funcionários locais e expatriados de PCI  sobre esses temas.

 

Requisitos Essenciais:

– Formação académica de nível de mestrado em um dos seguintes campos: Antropologia, Ciências políticas ou sociais, Direito, Estudos de género, Proteção;

– Excelentes habilidades na expressão escrita, de investigação e de análise em temas pertinentes à assistência humanitária;

– Fluência em francês e inglês;

– Pelo menos uma missão anterior num papel semelhante com uma ONG internacional;

– Experiência na advocacia aplicada às crises humanitárias;

– Forte capacidade de organização e comunicação;

– Excelentes habilidades interpessoais;

– Capacidade de trabalhar sob pressão com prazos curtos e forte capacidade de ser multi-task;

– Boa compreensão dos debates atuais de temática humanitária e da natureza / do dilema /compromisso das intervenções humanitárias modernas;

– Disponibilidade para trabalhar e viajar em ambiente de segurança instável.

Informação de propriedade intelectual

Entende-se por “conteúdo do site“ da Paramédicos de catástrofe Internacional -PCI , toda a informação presente neste portal, nomeadamente texto, imagens, ilustrações, design gráfico, webdesign e software, contactos, entre outros.

Os direitos de propriedade intelectual sobre todos os conteúdos do Jornal On-line que não sejam de fornecimento externo e como tal devidamente identificados, são da titularidade da Paramédicos de Catástrofe Internacional -PCI ,encontrando-se, como tal, protegidos nos termos gerais de direito e pela legislação nacional e internacional existente relativa à proteção da propriedade industrial, dos direitos de autor e direitos conexos, bem como pela lei da criminalidade informática.

Este website contém ainda textos, ilustrações e fotografias que não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem a autorização expressa dos seus autores.

É expressamente proibida a cópia, alteração, reprodução, exibição, difusão, distribuição, armazenamento, transmissão, impressão, ou utilização dos conteúdos deste website, por qualquer forma ou para qualquer propósito, sem a prévia autorização expressa da Paramédicos de Catástrofe Internacional -PCI  ou dos seus autores relativamente ao conteúdo que se encontra licenciado e devidamente identificado. Os Paramédicos de catástrofe Internacional -PCI  e/ou seus diretores e funcionários rejeitam qualquer responsabilidade pela usurpação e uso indevido de qualquer conteúdo do presente website.

A Paramédicos de catástrofe Internacional -PCI reserva-se o direito de atuar judicialmente contra os autores de qualquer cópia, reprodução, difusão, exploração comercial não autorizadas ou qualquer outro uso indevido do conteúdo deste website, rejeitando qualquer responsabilidade por qualquer uso indevido do mesmo, por terceiros.