Mesmo em condições de vida más e sob recrutamento de islâmicos radicais, somalis que cresceram em Dadaab negam-se a voltar
Os três campos – Dagahaley, Hagadera e Ifo – conhecidos colectivamente como “Maior campo de refugiados do Mundo” – foram reabilitadas, à 20 anos atrás, cerca de 90.000 pessoas que escapavam da violência e da guerra civil na Somália. Sem fim à vista para o conflito, existe agora mais de 350.000 pessoas juntas nos perímetros dos campos, enquanto o número de novas entradas vai surgindo. Em 2010, um total de 65.000 novos refugiados foram registados, continuando a crescer: Este ano houve mais de 41.000 novas entradas apenas nos primeiros quatro meses. O UNHCR prevê que, no final de 2011, o campo de Dadaab será casa para 450.000 pessoas, ou o dobro da população de Geneva.
Crianças somalis em campo de refugiados de Dadaab, no leste do Quénia
No próximo ano, Dadaab comemorará o seu 20º aniversário. Mas, à medida que os conflitos da Somália seguem adiante, a atitude do Quénia para com os somalis têm esfriado e esse conjunto de campos de refugiados tornou-se um incómodo problema político e, afirmam alguns, fonte de insegurança.
Nos últimos meses, devido aos intensos combates na Somália enviaram novas ondas de refugiados através da fronteira, oficialmente fechada pelo Quénia em 2007. À umas semanas atrás, as Nações Unidas acusaram soldados quenianos de forçar milhares de somalis, que haviam fugido para o Quénia, a voltar ao seu lado da fronteira.
Em Dadaab, um impasse sobre o que fazer com uma população de refugiados em crescimento constante que levou a uma escassez crítica de escolas, centros de saúde e estações de água suscitou temores de que os refugiados estão a ser recrutados pelas partes beligerantes do conflito do qual fugiram.
A situação chamou a atenção da ONU, que recentemente enviou Radhika Coomaraswamy, emissária especial para crianças e conflitos armados na Somália e no Quénia.
Crianças-soldados
A utilização de crianças-soldados tornou-se um aspecto importante do conflito aparentemente interminável da Somália e o governo de transição do país, que é apoiado pelos Estados Unidos, é conhecido por usar crianças em combate, tal como acontece com o Shabab, grupo de insurgentes que controla grande parte da Somália, e os notórios grupos de pirataria do país.
“Tornou-se generalizado, as crianças são consideradas commodities”, disse Radhika. “Elas ficam fascinadas por noções de morte heróica e pela mitologia da guerra”.
Em Dadaab, onde existem mais de 100 mil crianças em idade escolar, o recrutamento militar não é novidade. “Às vezes eles roubam pessoas”, disse Mohamed Ahmed, 20 anos, ao se referir ao Shabab e outros grupos.
Em 2009, o governo queniano foi acusado de apoiar campanhas de recrutamento entre os refugiados dos acampamentos para combater pelo exército somaliano. O grupo Human Rights Watch documentou a contratação na qual disse que homens e rapazes foram atraídos com falsas promessas de “pagamento exorbitante” e reivindicações de apoio da ONU para o esforço. O relatório afirma que o Shabab também tentou recrutar refugiados da Somália.
Ainda assim, poucos dos refugiados do Quénia voltam à Somália, segundo funcionários da ONU, e a infra-estrutura do complexo parece testar isso. Dadaab está repleta de supermercados, cinemas, hotéis e autocarros internacionais. Salat, que recebeu sementes para plantar quando menino, agora é marido e pai, e ainda está aqui, a trabalhar para o acampamento e a ajudar a próxima geração que vem a chegar.
Uma estatística que pode ser mais reveladora: as Nações Unidas dizem que Dadaab tem 6 mil refugiados de terceira geração, netos daqueles que chegaram aqui primeiro.
Fonte:UNHCR
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