Como actuamos?

Como atuamos?

A Paramédicos de Catástrofe Internacional (PCI) atua de diversas maneiras para proporcionar assistência humanitária a populações afetadas por crises, conflitos e desastres em todo o mundo. Aqui estão as principais formas de atuação da PCI:

  1. Identificação de Necessidades: A PCI começa por enviar equipes de avaliação ao local da crise. Essas equipes avaliam a extensão dos danos, a infraestrutura disponível, as necessidades médicas, as condições de saneamento, a disponibilidade de água potável e outros fatores críticos.
  2. Resposta Rápida: A PCI pode iniciar uma intervenção humanitária em um período muito curto, normalmente entre 48 e 72 horas após a identificação da crise. Essa resposta rápida é essencial para salvar vidas e aliviar o sofrimento das pessoas afetadas.
  3. Assistência Médica: A PCI fornece assistência médica de emergência, incluindo cirurgias, tratamento de doenças, administração de vacinas e cuidados de saúde mental. Isso é fundamental em áreas afetadas por conflitos armados, epidemias e desastres naturais.
  4. Proteção de Populações Vulneráveis: A PCI se concentra em proteger populações que estão em risco iminente devido a conflitos armados, deslocamento, epidemias, fome, doenças negligenciadas e outros desafios. A organização busca aliviar o sofrimento e contribuir para a sobrevivência dessas populações.
  5. Assistência em Conflitos Armados: A PCI presta assistência médica em zonas de guerra, tratando feridos e doentes em áreas afetadas por conflitos armados e instabilidade interna.
  6. Refugiados e Deslocados Internos: A PCI apoia tanto refugiados como deslocados internos, que fugiram de conflitos e violência. Os refugiados são protegidos pelas leis internacionais, enquanto os deslocados internos permanecem sob a jurisdição das autoridades locais.
  7. Combate à Desnutrição: A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil, e a PCI fornece tratamento nutricional em áreas afetadas.
  8. Resposta a Desastres Naturais: A PCI age rapidamente para prestar assistência em desastres naturais, reconstruindo estruturas de saúde danificadas e garantindo que a assistência médica esteja prontamente disponível.
  9. Exclusão de Cuidados de Saúde: A PCI também se concentra em populações que são excluídas do acesso aos serviços de saúde, como migrantes, refugiados, populações em vulnerabilidade social e grupos étnicos marginalizados.
  10. Troca Contínua de Informações: Durante as operações, a PCI mantém uma troca contínua de informações entre a equipe no campo e os centros operacionais, garantindo que as operações sejam flexíveis e que os recursos sejam otimizados para atender às necessidades das populações assistidas.

A PCI atua com base nos princípios da independência, neutralidade, imparcialidade e transparência. Sua independência é fundamental para sua ação humanitária, garantindo que possa atender com eficácia e objetividade. A neutralidade e imparcialidade garantem que a assistência seja fornecida com base nas necessidades humanitárias, independentemente de considerações políticas, religiosas ou étnicas. A transparência é uma parte integrante do compromisso da PCI com doadores e populações assistidas. Em resumo, a PCI trabalha para aliviar o sofrimento e salvar vidas em situações de crise, respeitando princípios humanitários e direitos fundamentais.

Somos uma organização independente e neutra que assegura a proteção humanitária e de assistência a vítimas de conflitos armados e de outras situações de violência.
Promovemos o respeito ao Direito Internacional Humanitário e sua implementação na legislação nacional de um país.

Um projeto pode ser desencadeado pela existência de uma situação de crise que requer uma resposta humanitária.
O primeiro passo é enviar uma equipa ao local para avaliar a situação (número de pessoas afetadas as necessidades médicas e nutricionais a infraestrutura de transportes, água e saneamento o ambiente político e a capacidade local de responder ao problema) uma intervenção pode ser efetuada entre 48 e 72 horas após identificado o problema.

Assistência
Nosso objetivo é aliviar o sofrimento e contribuir para a sobrevivência das populações mais vulneráveis alegando em nome da ética médica, o direito universal de todas as pessoas para a assistência humanitária e de saúde.

Proteção
Atuamos em situações que ponham em risco iminente a saúde ou a sobrevivência de populações que são atingidas:
Conflito armado, deslocamento e desastres naturais. Epidemias, fome e doenças negligenciadas. Resposta de emergência e projetos estáveis focada no fornecimento de assistência médica e medicamentosa em casos de cólera, sarampo, desnutrição, HIV/SIDA, malária, tuberculose, doença de Chagas, leishmaniose, doença do sono.

Motivos de exclusão
Intervenções visando a assistência médica humanitária às populações deliberadamente excluídos dos serviços básicos de saúde e de educação: imigrantes ilegais, minorias étnicas ou grupos marginalizados.

Durante as atividades a avaliação dos procedimentos é constante para adaptá-los às necessidades da população atendida.
A troca de informações entre o pessoal que está em campo e nos centros operacionais é contínua o que assegura flexibilidade das operações e otimização dos recursos em favor das pessoas assistidas.

Conflitos Armados
Mais da metade dos programas de PCI é destinada a vítimas de conflitos armados e instabilidade interna.
A organização presta assistência médica a feridos em zonas de guerra.

Refugiados
Conflitos armados e outras situações de tensão causam grande deslocamento populacional. Em geral as pessoas fogem da violência ou de perseguições integrando assim o quadro de refugiados: civis que deixam de receber proteção do seu governo.
Os refugiados são protegidos por leis internacionais de acordo com o Estatuto dos Refugiados adotado em 1951.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) órgão responsável por essa parcela da população estendeu a definição incluindo pequenos ou grandes grupos em fuga coletiva da insegurança ou da guerra ao invés de tratar cada caso individualmente.

Deslocados internos:
Fogem de conflitos, mas não cruzaram a fronteira internacional. Permanecem sob a jurisdição das autoridades locais. Este indivíduo não é considerado um refugiado e não obtém qualquer benefício de nenhuma proteção especial dentro das leis internacionais.

Desnutrição
A desnutrição está associada à metade das mortes de crianças com menos de cinco anos.
Quando se sofre de desnutrição o sistema imunológico fica comprometido e doenças banais podem levar à morte. A patologia é causada pela falta de nutrientes básicos e que muitas vezes não fazem parte dos alimentos distribuídos em situações emergências.

Desastres Naturais
Desastres naturais podem afetar severamente a estrutura de saúde de uma região ou país em questão de minutos. Intervir com a maior rapidez é a base necessária de uma missão bem-sucedida.

Exclusão de Cuidados de Saúde
Mesmo em países e regiões onde não ocorram conflitos algumas pessoas acabam excluídas do sistema de saúde por razões sociais (migrantes, refugiados) populações que vivem em áreas de vulnerabilidade social, grupos étnicos e outras minorias que acabam expostas à violência e a doenças contagiosas.