Como actuamos?

Como atuamos?

Somos uma organização independente e neutra que assegura a proteção humanitária e de assistência a vítimas de conflitos armados e de outras situações de violência.
Promovemos o respeito ao Direito Internacional Humanitário e sua implementação na legislação nacional de um país.

Um projeto pode ser desencadeado pela existência de uma situação de crise que requer uma resposta humanitária.
O primeiro passo é enviar uma equipa ao local para avaliar a situação (número de pessoas afetadas as necessidades médicas e nutricionais a infraestrutura de transportes, água e saneamento o ambiente político e a capacidade local de responder ao problema) uma intervenção pode ser efetuada entre 48 e 72 horas após identificado o problema.

Assistência
Nosso objetivo é aliviar o sofrimento e contribuir para a sobrevivência das populações mais vulneráveis alegando em nome da ética médica, o direito universal de todas as pessoas para a assistência humanitária e de saúde.

Proteção
Atuamos em situações que ponham em risco iminente a saúde ou a sobrevivência de populações que são atingidas:
Conflito armado, deslocamento e desastres naturais. Epidemias, fome e doenças negligenciadas. Resposta de emergência e projetos estáveis focada no fornecimento de assistência médica e medicamentosa em casos de cólera, sarampo, desnutrição, HIV/SIDA, malária, tuberculose, doença de Chagas, leishmaniose, doença do sono.

Motivos de exclusão
Intervenções visando a assistência médica humanitária às populações deliberadamente excluídos dos serviços básicos de saúde e de educação: imigrantes ilegais, minorias étnicas ou grupos marginalizados.

Durante as atividades a avaliação dos procedimentos é constante para adaptá-los às necessidades da população atendida.
A troca de informações entre o pessoal que está em campo e nos centros operacionais é contínua o que assegura flexibilidade das operações e otimização dos recursos em favor das pessoas assistidas.

Conflitos Armados
Mais da metade dos programas de PCI é destinada a vítimas de conflitos armados e instabilidade interna.
A organização presta assistência médica a feridos em zonas de guerra.

Refugiados
Conflitos armados e outras situações de tensão causam grande deslocamento populacional. Em geral as pessoas fogem da violência ou de perseguições integrando assim o quadro de refugiados: civis que deixam de receber proteção do seu governo.
Os refugiados são protegidos por leis internacionais de acordo com o Estatuto dos Refugiados adotado em 1951.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) órgão responsável por essa parcela da população estendeu a definição incluindo pequenos ou grandes grupos em fuga coletiva da insegurança ou da guerra ao invés de tratar cada caso individualmente.

Deslocados internos:
Fogem de conflitos, mas não cruzaram a fronteira internacional. Permanecem sob a jurisdição das autoridades locais. Este indivíduo não é considerado um refugiado e não obtém qualquer benefício de nenhuma proteção especial dentro das leis internacionais.

Desnutrição
A desnutrição está associada à metade das mortes de crianças com menos de cinco anos.
Quando se sofre de desnutrição o sistema imunológico fica comprometido e doenças banais podem levar à morte. A patologia é causada pela falta de nutrientes básicos e que muitas vezes não fazem parte dos alimentos distribuídos em situações emergências.

Desastres Naturais
Desastres naturais podem afetar severamente a estrutura de saúde de uma região ou país em questão de minutos. Intervir com a maior rapidez é a base necessária de uma missão bem-sucedida.

Exclusão de Cuidados de Saúde
Mesmo em países e regiões onde não ocorram conflitos algumas pessoas acabam excluídas do sistema de saúde por razões sociais (migrantes, refugiados) populações que vivem em áreas de vulnerabilidade social, grupos étnicos e outras minorias que acabam expostas à violência e a doenças contagiosas.