Profissionais do Sexo

Profissionais do Sexo

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Conhecida como a profissão mais antiga do mundo, a prostituição apresenta-se como uma atividade provocadora e desconcertante para a sociedade. Ao falar sobre prostituição, ao que parece, possuímos categorias explicativas prontas que dão conta do fenômeno, o que apenas o simplifica ou, o que é pior, o aprisiona em amarras sociais, políticas e morais que impedem uma compreensão correta dessa atividade. É curioso observar que, mesmo sendo identificada como “a mais antiga das profissões”, é negado o estatuto profissional à atividade da prostituição. O que o aproxima do conceito de profissão é a sua qualificação como meio de sobrevivência de pessoas, supostamente despossuídas de condições de inclusão no mercado de trabalho. Essa será, inclusive, uma das representações sociais mais recorrentes sobre a prostituição, ou seja, a carência socioeconómica justificando a sujeição a uma atividade “ultrajante e humilhante”.

 

O uso e o tráfico de drogas, a violência física, os assaltos e atrocidades variadas passam a compor organicamente a representação social d@s profissionais do sexo, sobrepondo-se, muitas vezes, à realidade. Passa a valer a imagem preconcebida, dissociada de qualquer prova factual que possa contradizê-la. A partir de um processo continuado de generalização, prescindindo sistematicamente das singularidades apresentadas pelos sujeitos que insistimos em tornar invisíveis, observamos a gênese do preconceito, elemento norteador das ações e relações que estabelecemos com este segmento social.

Paramédicos de Catástrofe Internacional trabalhar no campo da prostituição, e faz isso através da sua Unidade Móvel de Saúde medicalizada, que presta atendimento médico e social.